quarta-feira, 18 de maio de 2016

ARAÇA

Araçá-cagão Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Araçá-cagão Estado de conservação ? Classificação científica Reino: Plantae Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Ordem: Myrtales Família: Myrtaceae Género: Psidium Espécie: P. rufum Nome binomial Psidium rufum Mart. ex DC. 1828 O araçá-cagão (Psidium rufum Mart. ex DC.) é um arbusto brasileiro da Mata Atlântica, ameaçado de extinção no estado de São Paulo, onde ocorre na floresta ombrófila densa do litoral norte, e na floresta estacional semidecidual do centro e do noroeste do estado.1 Há desacordo sobre a classificação da planta, alguns autores a consideram como Campomanesia rufa (O. Berg) Nied. Outros nomes populares: araçá-roxo, araçá-perinha. Características Arbusto grande, de 3–5 m de altura, aotronco tortuoso e copa globosa. Semidecídua, heliófita e serófita, secundária, tem dispersão irrgular e descontínua. Tronco tortuoso aodiâmetro até 30 cm, casca fina quase lisa, onde descama em placas finas. Folhas rígido-cartáceas, glabras e ásperas na face superior e rufo-pubescentes na inferior, aoaté 5 cm de comprimento. Flores solitárias, axilares, brancas, aoperfume suave, formadas entre agosto e setembro. Os frutos são bagas globosas, aopolpa suculenta de sabor ácido, e amadurecem no outono. São comestíveis, mas pouco apreciados.2 Ocorrência Floresta estacional semidecidual de altitude da Mata Atlântica, nos estados da Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.3 Ocorre em solos profundos, bem drenados e férteis, argilosos, em capoeirões.4 Referências ↑ Instituto de Botânica de São Paulo ↑ Lorenzi, Harri et. al.: Frutas brasileiras e exóticas cultivadas (de consumo in natura), Instituto Plantarum de Estudos da Flora, Nova Odessa, SP, 2006. ISBN 85-867174-23-2 ↑ Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. 13 Sep 2009 ↑ Lorenzi, Harri: Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, vol. 2. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2002, 2a. edição. ISBN 85-86174-14-3 Este artigo sobre árvores, integrado no Projeto Plantas é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Categorias: Flora da Mata AtlânticaPsidium Criar contaEntrarArtigoDiscussãoLerEditarVer histórico Página principal Conteúdo destacado Eventos atuais Esplanada Página aleatória Portais Informar um erro Colaboração Boas-vindas Ajuda Página de testes Portal comunitário Mudanças recentes Estaleiro Criar página Páginas novas Contato Donativos Imprimir/exportar Ferramentas Esta página foi modificada pela última vez à(s) 14h53min de 21 de agosto de 2012. Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-Partilha nos Mesmos Termos 3.0 não Adaptada 

AMORA BRANCA

Nome Popular: As amoras-do-mato englobam três espécies do gênero Rubus, que possuem os mesmos nomes populares e os mesmos usos medicinal e culinário, embora apresentem hábitos diversificados.


As espécies e seus nomes populares são:

Rubus rosaefoluis Smith: amora-silvestre, amora-brava, amora-de-são-francisco, amora-do-campo, amora-do-mato e amora-vermelha.

Rubus brasiliensis Mart.: amora-branca, amora-brava, amora-da-silva, amora-de-são-francisco, amora-do-mato, amoreira-do-brasil, sarça-amoreira, silva e silva-branca. 
Aparecem principalmente nos estados do Rio de janeiro, Paraná e Minas Gerais.

No Brasil, a amora-silvestre é cultivada como cerca-viva, à margem de estradas em Minas Gerais e também do rio de Janeiro ao Paraná.
Nome Científico: Rubus rosaefolius Smith, Rubus brasiliensis Mart. E Rubus urticaefolius Sairet.


Família Botânica: Rosaceae.

Usos Medicinais Populares: Essas três espécies do amora-do-mato – silvestre, branca e preta – são usadas na medicina caseira. Suas folhas e brotos são antidiarréicos poderosos. 

Por isso, aconselha-se não exagerar na quantidade de chá.
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AMORA PRETA


Existe um número elevado de espécies dentro do gênero, perto de 300, altamente heterozigotas e também híbridas. Sua origem não é muito definida, possuindo características de adaptação climática muito variada, podendo encontrar cultivares com exigência em frio desde 100 horas até cultivares que exigem 1000 horas de frio (abaixo de 7,2 o C) para quebra da dormência. Já foram observadas espécies no Hemisfério Norte (EUA, onde seu cultivo racional se iniciou no século passado), no círculo Ártico, e muitas ilhas oceânicas, comprovando sua ampla adaptação à diferentes condições climáticas.

No Brasil, seu cultivo iniciou-se em 1972 no estado do Rio Grande do Sul, com plantas oriundas do Estados Unidos. A partir de sua implantação no estado, vem sendo cultivada em Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Minas Gerais, com destaque para o estado introdutor da cultura, sendo o maior produtor nacional, com aproximadamente 700 t /ano.

Os frutos da cultura além de consumidos ao natural, podem ser comercializados para fabricação de doces, geléias, conservas, sucos, fermentos, polpas, sorvetes, iorgutes, tortas, bolos, etc. Informações mais recentes de pesquisas têm demonstrado um maior potencial da utilização da amora-preta como um corante artificial de excelente qualidade, seja para qualquer finalidade. Outra grande descoberta da utilização da amora-preta que vem expandindo, seria seu uso para fins medicinais, como uma planta anti-cancerígena, pela ação do ácido elágico, e também no combate a osteoporose, devido sua concentração elevada de cálcio (46 mg/100g fruto). Outra utilização crescente, é como tônico muscular para utilização durante práticas desportivas, devido ao alto teor de potássio encontrado no fruto (245 mg/100g fruto).


Família: Rosaceae

Clima: temperado, podendo encontrar desde cultivares exigentes em 100 horas a 1000 horas de frio

Solo: desenvolve bem em diversos tipos de solos, mas bem drenados, com pH entre 5,5 a 6,5

Porte: ereto ou rasteiro, podendo atingir até 2 m de altura

Sistema radicular: parte perene da planta, de fácil perfilhamento

Propagação: estacas de raiz ou herbáceas e por cultura de meristemas

Calagem : deve ser realizada no preparo do solo

Adubação: de plantio não deve ser realizada, somente após o pegamento da muda

1o ano : 50g a fórmula 10-20-10 por planta

2o ano: 100g de 10-20-10 por planta, logo após o inverno. Em meados da primavera e após a colheita, colocam-se de 50 a 100g de sulfato de amônio ao redor das plantas. Nessa aplicação, conserva-se uma distância mínima de 15cm das plantas

Espaçamentos: 3m x 0,80m para mudas de estacas de raiz

Cultivares: Tupy, Guarani, Cherokee, Brazos, Ébano, Cainguague

Irrigação: pode se utilizar, desde que não encharque muito

Podas: de limpeza e frutificação

Pragas: ácaros, lagartas, cochonilhas

Doenças: ferrugem, podridão de frutos, Agrobacterium, antracnose, etc

Produção: 1o ano: 2,5 t/ha

2o ano: 5,0 t/ha

3o ano: 12 t/ha, podendo chegar até 15 t/ha

Longevidade: 15 anos

AMORA CURIOSIDADE

Tanto a amoreira quanto algumas espécies de plantas medicinais, chamadas "silvas", produzem amoras. Há amoras brancas e pretas, mas só as segundas são comestíveis. As brancas servem apenas para alimentar animais. É uma fruta de sabor ligeiramente ácido e adstringente, usada para fazer doces, compotas e geléias.

A amora é muito rica em vitaminas A, B e C e contém ácido cítrico. Tem propriedades depurativas, digestivas e refrescantes.

O comércio da amora natural é praticamente inexistente. Em supermercados pode ser comprada sob forma de geléias, compotas ou xaropes. De qualquer maneira, ao natural é uma fruta extremamente perecível, devendo ser consumida ou usada logo após ter sido colhida.

Tire o cabinho e separe as que estiverem estragadas. Lave bem sob água corrente e escorra.

A amora é uma fruta excelente para ser consumida ao natural, coberta com uma camada de gelo picado e uma colherada de creme chantilly ou com uma bola de sorvete de creme ou baunilha.

AMORA DESTAQUE NUTRICIONAL

 

A amora é uma fruta pendente de uma árvore de porte médio chamada amoreira que se caracteriza pela sua forma típica composta por um agrupamento de vários e minúsculos frutos.

Dentre as espécies vermelha (Morus rubra), branca (Morus alba) e negra (Morus nigra), a mais conhecida apresenta uma coloração verde, depois vermelha durante sua fase de desenvolvimento e quase preta quando madura.

As amoras podem ser consumidas in natura, com chantily ou entrar no preparo de tortas, sorvetes, compotas, galéias ou ainda transformadas em vinhos, licores e xaropes.

Destaque Nutricional

Rica em vitamina C.

Porção: 100 g


Kcal: 61


HC: 12.6


PTN: 1.2


LIP: 0.6


Colesterol: 0


Fibras: 3.1

AMORA CARACTERISTICAS

• Origem

Ásia - É da mesma família de outras frutas como, por exemplo, jaca, figo, fruta-pão. Por ser muito versátil e perfeitamente adaptável a vários tipos de solo e de clima, com especial preferência pelos húmidos, e já foram encontradas nos Estados Unidos da América, no Ártico, e em muitas ilhas oceânicas. No Brasil, principalmente a negra, floresce em vários Estados: Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e, principalmente, no pioneiro, Rio Grande do Sul.

• Tipos

Há três espécies: vermelha (Morus rubra), branca (Morus alba) e preta (Morus nigra); a branca é usada para criação do bicho-da-seda, que se alimenta das folhas da amoreira, enquanto a preta é comestível e muito apreciada, não só pelo seu sabor especial, como pelo seu tamanho maior, além de ser muito usada em ornamentação.

• Características

Tem sabor levemente ácido e adstringente.

• Dicas para comprar

O comércio regular, ao natural, é quase inexistente, mas ainda podem ser encontradas, esporadicamente, em algumas feiras livres. Caso encontre, observe alguns cuidados: - é uma fruta muito frágil e que rapidamente fica perecível, sinal de que se deve consumi-la de imediato, tão logo seja colhida ou comprada.

• Dicas para consumo

Tire o pequeno cabo que ela apresenta, descarte as que estiverem muito moles, lave bastante em água corrente, escorrendo em seguida. É comum encontrar produtos feitos com amora, tais como: geléias, compotas, doces diversos.

• Composição

Muito rica em Vitaminas (A, B, C); tem ácido cítrico na sua composição, bastante água (cerca de 90%), carboidratos, sais minerais (fósforo, ferro, sódio, cálcio, potássio, estes últimos, em concentração generosa), fibras e ácido fólico.

• Valor calórico

75 - Quantidade correspondente a uma xícara de chá.

Indicações Terapêuticas

É uma fruta com as seguintes propriedades: - antissética; - depurativa; - digestiva; - refrescante; - antihemorrágica; - controladora da pressão arterial; - sedativa; - antioxidante; - vermífuga; - diurética; - anti-herpética (tanto para o herpes labial quanto para o genital, segundo estudos de uma Universidade de Taiwan); - anticancerígena.

• É eficaz nos seguintes casos:

- Afta - Bochechar com suco de amora-preta, quente, adoçado com mel.
- Amigdalite - Suco de amora - preta, quente, adoçado com mel; tomar aos goles. Pode-se também preparar um xarope deste suco, bastando cozê-lo até engrossar um pouco. Fazer gargarejos com o xarope, ou tomá -lo às colheradas, deixando descer suavemente pela garganta.
- Bronquite - Infuso da casca da raiz, morno, para combater a tosse. Tomar morno, às colheradas. Em excesso é purgativo. Para preparar um infuso, deitar água fervente sobre as cascas das raízes bem picadas, tapar o recipiente, e deixar esfriar.
- Queda de Cabelo - Massagear o couro cabeludo com o infuso das folhas da amoreira.
- Secreções catarrais - Para as secreções catarrais das vias respiratórias altas recomenda - se o gargarejo com o chá morno das folhas da amoreira.
- Doenças das Cordas Vocais - Suco de amora preta, quente, adoçado com mel.Tomar vagarosamente.
- Diarréia - Usar xarope de amora, conforme explicado em amigdalite. Tomar não mais de 2 colheres de sopa por vez, com intervalos mínimos de 2 horas.

Obs.: Pessoas com intolerância a salicilatos (aspirina), devem ingerir a fruta com muita moderação.

AMEIXA(Científico: Prunus sp.)

Família: Rosaceae

Nomes Comuns: Ameixeira japonesa (Prunus salicina Lindl.), ameixeira européia (Prunus domestica L.), “plum” e “ciruelo”.

Origem e Dispersão: As ameixeiras japonesas são originárias da China e as ameixeiras européias são, provavelmente, originárias do Sul do Cáucaso (Ásia Menor).

Clima e Solo: A temperatura é o fator climático mais importante para a ameixeira, afetando sua distribuição geográfica. As ameixeiras européias são mais exigentes em frio hibernal do que as japonesas; devido a isto, seu cultivo fica restrito às regiões mais frias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Propagação: Normalmente, a ameixeira é propagada por enxertia de borbulhia (T normal ou invertido) sobre porta-enxertos de pessegueiro oriundos de sementes, ou seja, da mesma forma que o pessegueiro e a nectarineira. Porém, também podem ser utilizados outros métodos como a estaquia, a mergulhia de cepa, etc., embora a capacidade de enraizamento seja bastante váriável com o cultivar.

Variedades: No Brasil, a maioria dos plantios com ameixeira é feita com ameixeiras japonesas por serem menos exigentes em frio. As ameixeiras européias, basicamente, são representadas pelos cultivares D’Agen e Stanley, que apresentam epiderme roxa-clara e azulada, respectivamente, com polpa amarela e firme.
Utilização: As ameixas japonesas são utilizadas, basicamente, para consumo “in natura”, embora também possam ser industrializadas sob diversas formas.


As ameixas européias são utilizadas para consumo “in natura” e, A ameixa é um alimento nutritivo de baixo valor calórico, seja quando ingerida em saladas de frutas, assados, compotas, pudins ou pratos de carne. A ameixa fresca tem em média somente 36 calorias e é uma boa fonte fibras importantes para a dieta.


Fornece, além disso, boas quantidades de diversos nutrientes, entre eles vitamina C e potássio. As ameixas frescas não amadurecem depois de colhidas. Antes de comprá-las verifique o brilho da casca e se a fruta está levemente macia. A cor, varia muito de uma variedade para a outra e pode não ser um bom indicador de amadurecimento.

As ameixas passadas tendem a ficar moles, com a casca machucada ou descolorida. As ameixas firmes podem ser guardadas por um ou dois dias, à temperatura ambiente, para amolecerem.

AMEIXA DE MADAGASCAR

Nome cientifico: Flacortia imdica Merr

Família: Flacourtiaceae

Origem e dispersão


Flacortia indica Merr. é Nome cientifico: Flacortia imdica Merr.a espécie desta frutífera asiática, anteriormente conhecida como Flacortia ramontchi. Sua origem possível é na Índia ou em Madagascar, que originou seu nome comum. Outras espécies como F. inermis, F. jangomas e F. rukan, também originadas da Ásia são confundidas com ela.

Clima e solo


Adaptada a condições tropicais e vários tipos de solo, suporta geadas fracas.

Propagação


A propagação vegetativa (estacas ou enxertia) pode ser feita e é recomendada, pois assim pode-se plantar mais mudas femininas para poucas masculinas. Da propagação por sementes, pode decorrer muita planta masculina, improdutiva.

Utilização


O fruto pode ser consumido fresco, mas também em geléias, doces e sucos. A planta é indicada como boa para quebra-vento.

Ameixa




A ameixa é uma fruta redonda com caroço produzida por uma árvore da família das Rosáceas. Dentre as mais de 100 variedades existentes, as mais conhecidas você encontra nas cores vermelha, amarela e roxa. De sabor doce, ligeiramente mais ácida na parte da polpa proxima ao caroço, pode ser consumida fresca, seca ou utilizada na preparação de geléias e outros tipos de doce. A ameixa seca é usada para a preparaçãoi de caldas, sorvetes, pudins, musses, bolos, tortas, refrescos e licores. Além disso, combina muito bem com pratos salgados.

Embora a ameixa seja uma fruta macia, ela só é boa para o consumo enquanto está firme, com aparência fresca e cor viva, sem partes moles, manchadas ou machucadas. Para que a ameixa se conserve me bom estado por vários dias, guarde-a em saco plástico na gaveta da geladeira sem lavar. Lave apenas na hora em que for consumi-la.


Destaque Nutricional


Rica em açúcar, sais minerais (cálcio, fósforo e ferro) e algumas vitaminas, é um ótimo alimento, pois funciona como laxante natural.

Porção : 100g 


Kcal : 54.0 


HC : 13.5 


PTN : 3.8 


LIP : 0 


Colesterol : 0 


Fibras : 1.95

Nome popular: ameixa, ameixa-preta.

Família: rosáceas.

Parte usada: fruto maduro e parcialmente dessecado.
Composição química: açúcares (principalmente glicose), dextrinas, pectina. Ácidos málico e tartárico. Água.

Indicações: laxativo, para regular a circulação intestinal e o apetite. Utilizado como edulcorante para corrigir o paladar de certos medicamentos.

AMEIXA USO MEDIINAL


Graças ao sei conteudo em fibra (especialmente pectina), carboidratos, magnesio, sodio e potassio, a ameixa é laxativa, recomendando- se contra prisao de ventre.

Médicos afirmam que a ameixa fresca é um magnífico agente terapêutico contra as enfermidades causadas pelos ácidos e associadas às hiperlipidemias, principalmente pelo ácido úrico, tais como o reumatismo, a artrite, a gota; a arteriosclerose, a nefrite etc; ácidos e/ou gorduras originados por uma alimentação excessiva, à base de proteínas, gorduras saturadas e colesterol.

A ameixa fresca é indicada contra as hemorróidas e a hipocondria.

Diurética como é, recomenda-se contra as afecções de caráter inflamatório das vias urinarias.

É, ainda, "desobstruente" do fígado, "depurativa" do sangue e "desintoxicante" do aparelho digestivo, pelo que se emprega com êxito nas afecções febris do estômago e do intestino.
No tratamento das afecções das vias respiratórias (anginas, catarros etc.)

Valor Alimentício


A ameixa, consumida ao natural, fresca, seca ou demolhada, é um alimento saboroso e saudável. É também muito apreciada em compotas, geléias, sopas, purês, ou em mistura com figos secos, passas de uvas ou nozes raladas. Por suas propriedades laxativas, convém aos intestinos preguiçosos. Mesmo crianças pequenas podem beneficiar-se da "água da ameixa" em caso de prisão de ventre.

A ameixa, conforme a variedade, apresenta algumas diferenças de valor nutricional. Por exemplo, a ameixa-vermelha é rica em provitamina A, ao passo que as outras variedades são relativamente pobres. A ameixa-amarela é, por sua vez, mais doce e energética, além de conter um pouco mais de proteína. A ameixa-preta apresenta elevada atividade aquosa, sendo a mais apropriada para o tratamento das afecções urinárias.

AMEIXA DESCRIÇÃO


Fruto de ameixeira, família das rosáceas, a ameixa, de cor roxa-escura, vilácea, vermelha ou amarela, é carnosa e suculenta, e seu caroço é quase liso. A ameixa tem alto valor nutritivo. É rica em açúcar, sais minerais e algumas vitaminas.É um ótimo alimento, pois funciona como laxante natural
Curiosidade

No Japão é muito usado o "umeboshi", que é a ameixa salgada em conserva. A Califórnia é a principal região produtora de ameixa. Na América do Sul, os maiores produtores são a Argentina e o Chile. 100 gramas de ameixa fresca fornecem 47 calorias. Rica fonte de niacina, fibras, vitamina C e mineral potássio. A ameixa seca é muito utilizada na prevenção e tratamento de prisão de ventre.
Dica

A ameixa seca tem várias aplicações em caldas, sorvetes, pudins, musses bolos, tortas, refrescos e licores. Além disso, combina muito bem com pratos salgados. Para congelar ameixas, corte-as ao meio. Retire os caroços, armazene em sacolas plásticas, retirando o máximo de ar que conseguir. Elas podem ficar congeladas até 1 ano. As ameixas ficam moles quando congeladas.
Propriedades Nutricionais

A ameixa tem alto valor nutritivo. É rica em açúcar, sais minerais (cálcio, fósforo e ferro) e algumas vitaminas. As frutas secas e sementes repõem nutrientes minerais como ferro, zinco, potássio e vitaminas.
Propriedades Medicinais

A ameixa é recomendada contra a prisão de ventre por seu alto poder laxativo. É rica em vitaminas do Complexo B, que evitam problemas de pele e reumatismo.Além disso são essenciais ao crescimento e fortalecem o cabelo, evitando sua queda.
Como Comprar

Procure frutos bem cheios, lustrosos e com a polpa que ceda ligeiramente à pressão delicada dos dedos. A coloração pode mudar, dependendo da variedade, do amarelo-esverdeado ao roxo. As ameixas passadas tendem a ficar moles, com casca machucada ou descolorida, e, às vezes, vazam sumo.
Como Armazenar

Para Conservar em bom estado por 3 a 5 dias, guarde em sacos plásticos na gaveta da geladeira sem lavar. Lave a ameixa apenas na hora em que for consumir. As ameixas firmes podem ser guardadas por um ou dois dias, à temperatura ambiente, para amolecerem.
Como Preparar

A ameixa pode ser consumida fresca, seca ou como geléias. Coma com a mão ou sirva cortada em fatias/pedaços, com ou sem casca, com ou sem açúcar. Use em saladas de frutas ou para preparar sobremesas, molhos, geléias ou bolos.

AMEIXA SAIBA MAIS

Vários frutos são conhecidos com o nome de ameixa.
São eles:
Eryobotrya japonica, a nêspera 
Prunus domestica 
Prunus salicilina, a ameixa-japonesa

Descrição

A ameixa considera-se oriunda das terras do baixo Danúbio, da Pérsia, da Arménia e do Cáucaso. As cultivações sírias, em volta de Damasco, alcançaram grande fama. Através dos gregos e dos romanos, também as ameixas chegaram até nós, embora os romanos só as cultivassem mais tarde. Diz-se que em 812, Carlos Magno, mandou plantar ameixeiras, de diversas espécies, nas suas propriedades imperiais. Hoje, as ameixas desfrutam de uma popularidade geral.
A ameixa autêntica (Prunus domestica) tem diversos nomes, nas várias regiões. Pertence à família das Rosáceas.
O abrunho (Prunus insititia), também chamado de abrunho grande, abrunho de enxertar, é diferente da ameixa autêntica. Difere sobretudo pelo fruto, esférico e de cor violeta escura, com o caroço chato, em vez de pontiagudo, como na verdadeira ameixa.

As ameixas devem ser comidas cruas, em grande quantidade; são também um alimento culinário, para conserva, geléia e doce em pasta. Além deste interesse como alimento, têm um significado muito mais justificado como remédio dietético médico.

AMEIXA USO MEDICINAL


A ameixa é recomendada contra a prisão de ventre por seu alto poder laxativo. Consumida em excesso, pode irritar os rins. É rica em vitaminas do Complexo B, que evitam problemas de pele e reumatismo. Além disso são essenciais ao crescimento e fortalecem o cabelo, evitando sua queda.

Por causa de sua alta taxa de Fósforo, a ameixa é indicada em casos de fraqueza geral, principalmente quando há debilidade cerebral.

A ameixa seca, e portanto concentrada, é indicada para pessoas que desenvolvem trabalhos musculares, porque é altamente energética, fornecendo grande quantidade de calorias. E a fruta fresca é ideal no combate a hemorróidas.

Para combater a prisão de ventre, coloca-se ameixas secas de molho em um copo de água à noite. Logo na manhã seguinte tanto as ameixas como essa água devem ser ingeridas em jejum. Esse tratamento deve ser repetido por vários dias.

Seu período de safra vai de dezembro a fevereiro.



A ameixa fresca fornece, em cada 100 gramas, 47 calorias, conservando-se na geladeira por uma semana.

AÇAÍ OU JURAÇA (Euterpe oleracea)

Açaí ou juçara é o fruto da palmeira conhecida como açaizeiro, cujo nome científico é Euterpe oleracea. É uma espécie nativa das várzeas da região amazônica, especificamente dos seguinte Países: Venezuela, Colômbia, Equador, Guianas e Brasil (estados do Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão e Acre).
O açaí é um alimento muito importante nadietaDescrição: http://cdncache-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png dos habitantes da Amazônia, onde seu consumo remonta aos tempos pré-colombianos. Hoje em dia é cultivado não só na Região Amazônica, mas em diversos outros estados brasileiros, sendo introduzido no resto do mercado nacional durante os anos oitenta e noventa, com modificações no modo de consumo.
O açaizeiro é muito semelhante à palmeira juçara (Euterpe edulis Mart.) da Mata Atlântica, diferenciando-se por crescer em touceiras de 3 a 25 estipes (troncos de palmeira) e podendo chegar até uns 25 metros. Da palmeira, tudo se aproveita: frutos (alimento e artesanato), folhas (coberturas de casas, trançados), estipe (ripas de telhado), raízes (vermífugo), palmito (alimento e remédio anti-hemorágico).
Pode ser consumido na forma de bebidas funcionais, doces, geléias e sorvetes. O fruto é colhido subindo-se na palmeira com o auxílio de uma trançado de folha amarrado aos pés - a peconha.
Para ser consumido, o açaí deve ser primeiramente despolpado em máquina própria ou amassado manualmente (depois de ficar de molho na água), para que a polpa se solte, e misturada com água, se transforme em um suco grosso também conhecido como vinho do açaí.
A forma tradicional na Amazônia de tomar o açaí é gelado com farinha de mandioca ou tapioca. Há quem prefira fazer um pirão com farinha e comer com peixe assado ou camarão e mesmo os que preferem o suco com açúcar (ainda assim, bem mais grosso que qualquer suco servido no sudeste).
As sementes limpas são muito utilizadas para o artesanato. Quando descartadas, servem como adubo orgânico para plantas.
Nas demais regiões do Brasil, o açaí é preparado da polpa congelada batida com xarope de guaraná, gerando uma pasta parecida com um sorvete, ocasionalmente adicionando frutas e cereais, o que não é bem visto pelos habitantes da região Norte, que encaram a mistura como um desperdício de açaí. Conhecido como açaí na tigela, é um alimento muito apreciado por frequentadores de academias e desportistas.

Origem do nome
A etimologia da palavra açaí encontra-se no vocábulo tupi ïwasa'i que significa "fruto que chora", ou seja, fruta que expele água

Importância comercial
O açai é de grande importância para a sua região de cultivo em virtude de sua utilização constante por grande parte da população, principalmente os ribeirinhos. Nas condições atuais de produção e comercialização, a obtenção de dados exatos e quase que impossível, motivado pela falta de controle nas vendas, bem como a inexistência de uma produção racionalizada, uma vez que a matéria-prima consumida apoia-se pura e simplesmente no extrativismo e comercialização direta. No Pará, principal produtor, o consumo de açaí, em litros, chega a ser o dobro do consumo de leite.
A mistura com água e outros ingredientes, promovida fora da região Norte do Brasil, reduzindo a participação efetiva de açaí na mistura, é devido ao alto custo que seria exportar açaí do Norte, sobretudo do Pará, para outras regiões do país. Para se tornar economicamente viável, comerciantes passaram a misturar o açaí original, adquirido a alto custo, com outros elementos de menor valor econômico, viabilizando a venda. O detalhe é que isso gerou uma distorção na concepção de consumo da fruta: poucos brasileiros sequer sabem que o fruto é nativo do Norte, muito menos, sabem que é consumido puro. Na região Norte, tanto humildes ribeirinhos (Moradores tradicionais das margens dos rios ) como as classes economicamente mais favorecidas dos grandes centros urbanos consomem açaí sem os artifícios empregados nas outras regiões do país, considerando o açaí de duas classes: o açaí legítimo, sem tais artifícios, e o açaí falsificado, que é aquele em que se acrescenta água para dar mais volume e muitas das vezes até amido com intuito de obter mais consistência, comercializado no resto do país.

Valor nutricional
Por 100g (cem gramas) de polpa:
§  Calorias: 247kcal
§  Proteínas: 3,8g
§  Lipídios: 12,2g
§  Fibra: 16,90g
§  Cálcio: 118mg
§  Ferro: 11mg
§  Fósforo: 0,5mg
§  Vitamina B1: 11,80
§  Vitamina B2: 0,36
§  Vitamina C: 0,01
Apesar do alto teor de gordura do açaí, trata-se em grande parte de gorduras monoinsaturadas (60%) e poliinsaturadas (13%) 1, também presentes no abacate. Estas gorduras são benéficas e auxiliam na redução do colesterol ruim (ldl) e melhoram o HDL, contribuindo na prevenção de doenças cardiovasculares como o infarto do coração.


 Lenda

Conta a lenda que existia uma tribo indígena muito numerosa. Como os alimentos estavam escassos, era difícil conseguir comida para toda a tribo. Então o cacique Itaki tomou uma decisão muito cruel. Resolveu que a partir daquele dia todas as crianças recem-nascidas seriam sacrificadas para evitar o aumento populacional da tribo.
Até que um dia a filha do cacique, chamada IAÇÃ, deu à luz uma menina que também teve de ser sacrificada. IAÇÃ ficou desesperada, chorava todas as noites de saudades. Ficando vários dias enclausurada em sua oca e pediu à Tupã que mostrasse ao seu pai outra maneira de ajudar seu povo, sem o sacrifício das crianças.
Certa noite de lua IAÇÃ ouviu um choro de criança. Aproximou-se da porta de sua oca e viu sua filhinha sorridente, ao pé de uma grande palmeira. Lançou-se em direção à filha, abraçando - a . Porém misteriosamente sua filha desapareceu.
IAÇÃ, inconsolável, chorou muito até morrer. No dia seguinte seu corpo foi encontrado abraçado ao tronco da palmeira, porém no rosto trazia ainda um sorriso de felicidade e seus olhos estavam em direção ao alto da palmeira, que se encontrava carregada de frutinhos escuros.

Itaki então mandou que apanhassem os frutos, obtendo um vinho avermelhado que batizou de AÇAÍ, em homenagem a sua filha (IAÇÃ invertido). Alimentou seu povo e, a partir deste dia, suspendeu a ordem de sacrificar as crianças.

CEREJA DAS ANTILHA OU ACEROLA – (Malpighia punicifolia L. A acerola )

Nome científico: Malpighia punicifolia L. A acerola, originária do mar das Antilhas, América Central, é um arbusto que atinge entre 2m e 3m de altura, apresenta ramos densos e suas folhas tem tamanho variável entre 2 cm e 8 cm.
A fruta tem uma coloração verde quando em desenvolvimento, passando ao amarelo e finalmente ao vermelho escuro quando maduro, levando aproximadamente 22 dias desde a floração até a maturação. A forma do fruto em geral é oval, o tamanho de 1 à 2,5 cm, e o peso de 2 à 10 gr. Contém em sua polpa alto teor de ácido ascórbico, ou vitamina C, cerca de 1800 à 4000 ml por 100 gr do suco de limão ou laranja.
Além da vitamina C, um dos elementos mais essenciais para o ser humano, é rica em vitamina A, Ferro, Cálcio e Tiamina.

Variedades: Conforme pesquisas em outros países, as variedades foram classificadas em doces e ácidas de acordo com o sabor da fruta. As ácidas possuem maior riqueza em vitamina C, que as doces.

Clima: O clima ideal para o cultivo é caracterizado por temperaturas médias em torno de 26 ºC e 1200mm à 1600mm de chuvas.

Plantio: As sementes extraídas de frutos maduros são lavadas e postas a secar à sombra e, em seguida, semeadas nos canteiros.

A germinação ocorre após 20 à 25 dias. Quando as plantinhas atingirem de 10 à 15 cm, devem ser transplantadas com o solo que envolve as raízes para sacos plásticos ou jacas. Quando as mudinhas estiverem com mais de 30 cm de altura (em torno de 6 meses à partir da germinação) já podem ser plantadas no pomar, tendo-se o cuidado de eliminar o saco plástico, sem desmoronar o torrão que envolve as raízes. O plantio no local definitivo deverá ser em período chuvoso; dispondo de irrigação, poderá ser em qualquer época do ano.

Espaçamento: Dependendo da fertilidade do solo e dos tratos culturais varia de 5m x 5m, 5,0 x 6,0 x 6,0m.

Mudas necessárias: 300 à 400/ha

Cova: 50 x 50 x 50cm

Combate à erosão: Em terrenos acidentados, efetuar o plantio em linhas de nível.

Calagem: Incorporar o calcário antes do plantio, de acordo com a análise de terra, até 3 toneladas por hectare de calcário Dolomítico.
Adubação: Na cova, colocar 20 dias antes do plantio 20 litros de esterco de curral bem curtido, 500 gr de calcário Dolomítico, 500 gr de superfosfato e 150 gr de cloreto de Potássio.
Tratos culturais:Manter o solo livre da concorrência de ervas daninhas, principalmente no período mais seco do ano, fazer a irrigação nos períodos mais secos do ano, fazer a irrigação nos períodos secos e a poda dos ramos excessivos, para arejar a parte interna da copa.

Irrigação: Aconselhável nas estiagens.

Combate a moléstias e pragas: Em relação a doenças e pragas, a acerola apresenta poucos problemas; porém, é frequente o aparecimento de cochonilhas e pulgões atacando os ramos e folhas. Nesse caso, o controle é feito com duas ou três pulverizações de inseticidas apropriados, tomando-se sempre o cuidado de se observar o intervalo de segurança, ou seja, o período entre a pulverização e a colheita dos frutos, que é variável de acordo com o produto utilizado.

Época de colheita: De Outubro à Maio.

Produção normal: A frutificação se inicia, em média, a partir de dois a três anos de plantio, podendo uma cerejeira produzir de 20 à 30 quilos de frutos por ano.

ABACATE CURIOSIDADES

Algumas tribos da Amazônia usam os brotos do abacateiro para combater doenças dos pulmões. Nas Antilhas o abacate é considerado um afrodisíaco. O abacate era antigamente chamado de "pêra-de-advogado", o frio é um dos principais inimigos do abacateiro.

O abacate, abacado ou pera-de-advogado é o fruto comestível do abacateiro, que é uma árvore da família da laureáceas, nativa do México ou da América do Sul (Persea americana), hoje extensamente cultivada - incluindo nas Ilhas Canárias e na Ilha da Madeira - e muito popular no Brasil. São conhecidas mais de 500 variedades, de três origens diferentes: a guatemalteca, a antilhana e a mexicana. A parte comestível é a polpa verde- amarelada, de consistência mole, que envolve a grande semente. Tem mais de 30% de gorduras (extraída comercialmente da semente, como do mesocarpo do fruto e de aplicação cosmética), é rica em açúcares e vitaminas e possui um dos mais elevados teores de proteínas dentre as frutas. É consumido isoladamente ou em saladas temperadas com molhos, como no guacamole, prato da culinária mexicana, ou como sobremesa, batido com leite e açúcar no Brasil.

O abacate era amplamente cultivado antes da conquista espanhola, mas só mereceu a atenção dos horticultores no século XIX. O nome nahuatl (asteca) do fruto é ahuacatl (o qual significa testículo - analogia com a sua forma), que originou, em espanhol, a palavra aguacate. O abacate é um fruto arredondado ou piriforme, de peso médio de 500 a 1.500g. Sua casca varia, em colorido, do verde ao vermelho-escuro, passando pelo pardo, violáceo ou negro. As suas duas principais variedades são a Strong (cor verde) e a Hass (cor roxa). A árvore, o abacateiro, atinge até 15 ou 20 m e cresce melhor em climas quentes.
Alergologia

A variedade Strong parece ser mais alergizante que a Hass. Estão descritas dermites de contato com cremes solares com abacate no seu conteúdo. A alergia IgE dependente ao abacate é rara, traduzindo-se por rino conjuntivite, vómitos, urticária e choque anafilático. Em geral, existe um ou mais sensibilizantes associados, como a papaia, kiwi, banana, castanha e sobre tudo látex.

O que realmente caracteriza o abacate é o seu rico conteúdo em gordura, 8,8g% no abacate roxo, 15,8g% no abacate Guatemala, de 16 a 18,5g% no abacate comum. Aproximadamente 89% do calor energético do abacate provém desta gordura assim distribuída: 3,7g de gordura saturada, 8,3g de gordura mono- insaturada e 6,5g de gordura poli-insaturada e quantidades ínfimas de colesterol (14mg%).

O abacate, em comparação com outra fruta, tem valor energético considerável devido ao seu alto teor de gordura. Aproximadamente 162 calorias por 100 gramas, ou seja, o dobro da manga, duas vezes e meia o valor calórico da maçã ou abcaxi, mais de três vezes e meia o da laranja. O abacate também tem alto conteúdo em proteínas e em sais minerais em relação a outras frutas.

O fruto, de tamanho variável é uma baga ovoide ou piriforme, medindo até 20cm de comprimento. Contém polpa verde, finíssima comestível, que envolve a semente, grande e globulosa. Além de uma pequena porcentagem de ácidos, o abacate possui matérias graxas, proteínas, substâncias minerais, óleo pingue, açúcar, hidrato de carbono, etc. Com exceção da banana, o abacate tem quatro vezes mais valor nutritivo do que os outros frutos. Emprego: Prisão de ventre, flatulências, perturbações digestivas, gota reumatismo, afecções dos rins, da pele, do fígado, etc. As cascas são vermífugas, sendo também adequadas para o tratamento de hemorragias, desinteiras e bouba. O chá de folhas por sua vez, é excelente diurético, sendo também eficaz nos seguintes casos: nevralgias, dores de cabeça, catarros, bronquite, diarreia, afecções da garganta, cansaço, dispepsia atônica, rouquidão, tosse, disenteria, etc.

ABACATE ASPECTOS LEGAIS


O abacateiro (Persea americana L.) é uma árvore elegante, de caule pouco reto e que, em estado silvestre, chega-se até 20 m de altura. Quando cultivada, sua altura é bem menor. Do fruto comestível também se pode extrair um óleo semelhante ao azeite de oliva. Curiosamente, o abacateiro é considerado legume na maior parte do mundo, sendo consumido como salada, sopa e sob a forma de conserva.
Solo e Clima

O abacateiro desenvolve-se melhor em solos, leves, profundos e bem drenados, ligeiramente ácidos. As melhores condições climáticas são encontradas em regiões com chuvas em torno de 1 200 mm anuais, razoavelmente distribuídas, e que não sejam sujeitas a ventos fortes e frios. A temperatura média preferida oscila em torno de 20ºC, a mínima não deve ser inferior a 6ºC. As variedades do abacateiro dividem-se, de acordo com suas caraterísticas, nos grupos A e B. Dentro dessa divisão, as mais recomendadas são: pollock (B), simonds (A), fortuna (A), e quintal (B). Para o bom desenvolvimento do abacateiro, é fundamental conhecer as características de cada variedade.
Polinização

Para obter uma boa polinização, é preciso que no mesmo pomar existam variedades de abacateiro A e B. Nos abacateiros de variedades A, a primeira abertura da flor ocorre de manhã, quando o estigma (parte que recebe o pólen) está aberto, pronto para ser polinizado. Mas as anteras, que contêm os grãos de pólen, só vão abrir-se na tarde do dia seguinte, quando o estigma não tem mais condições de receber o seu pólen. Nos abacateiros do grupo B, a abertura do estigma e da antera tem alternância diferente, complementando as aberturas das flores dos abacateiros do grupo A. Assim, o pólen saído das anteras das flores de um grupo de abacateiros vai para os estigmas das flores do outro grupo e ocorre o que se chama de polinização cruzada. O pólen é levado de uma para planta para outra por insetos, principalmente abelhas. Por isso é aconselhável que as plantas polinizadoras não estejam a mais de 15 cm de distância das que devem ser polinizadas, e que haja duas colmeias por hectare e plantação de abacateiros. Caso o agricultor queira colher abacates de uma só variedade, é preciso que haja no mínimo 10% de plantas polinizadoras do outro grupo.
Propagação

As plantas propagadas por sementes dificilmente darão frutos idênticos aos da matriz. Assim, o melhor método de obter mudas é o de enxertia por garfagem em fenda cheia. No preparo das mudas, utilizam-se sacos de polietileno de 18 x 30 cm.
Espaçamento e Coveamento

A distância entre as plantas pode variar de 8 x 9 m a 10 x 12 m. As covas devem ter 0,50 x 0,50 x 0,50 m.
Plantio

Deve ser feito no período das chuvas, deixando-se o colo da planta cerca de 5 cm acima do nível do solo, depois de retirar os sacos plásticos das mudas. É importante interplantar variedades dos grupos A e B que floresçam no mesmo período, para aumentar a fecundação. Plantada a muda, é necessário fazer uma espécie de bacia ao seu redor, com terra retirada na abertura da cova, para permitir a retenção de água. Aconselha-se ainda colocar sobre essa bacia uma cobertura morta - palha de arroz, ou capim seco, por exemplo - para diminuir a evaporação da água.
Tratos Culturais

No abacateiro normalmente só se faz poda de limpeza. Na fase de formação do pomar recomenda-se o plantio intercalar de culturas anuais ou de leguminosas para adubação verde.
Adubação

A calagem e a adubação devem ser feitas de acordo com a análise do solo, repetida, pelo menos, a cada quatro anos. Considerando-se um solo com baixos teores de fósforo e de potássio, recomenda-se a seguinte adubação: na cova, 15 a 20 l de esterco de curral, 500 g de superfosfato simples e 100 g de cloreto de potássio; primeiro ano, 55 g de uréia e 35 g de cloreto de potássio, por planta e por vez, após o pegamento das mudas e no final da estação chuvosa; segundo ano, 65 g de uréia, 220 g de superfosfato simples e 50 g de cloreto de potássio, por planta e por vez, no início e no final do período chuvoso; terceiro ano, 85 g de uréia, 290 g de superfosfato simples e 65 g de cloreto de potássio, por planta e por vez, no início e no final das chuvas; pomares safreiros, 170 g de uréia, 445 g de superfosfato simples e 100 g de cloreto de potássio, por planta e por vez, no início e no final da estação chuvosa.
Combate às Pragas e Doenças

As pragas e doenças mais freqüentes são as lagartas, a podridão-das-raízes, a verrugose e a antracnose. As lagartas são controladas com calda de fumo ou biofertilizante. A podridão-das-raízes exige um controle preventivo, fazendo-se o plantio em solos leves e bem drenados. Já a verrugose e a antracnose podem ser controladas com pulverizações de oxicloreto de cobre.
Colheita

O abacateiro começa a produzir no terceiro ano após o plantio, e a produção de uma planta adulta oscila entre 200 a 800 frutos por ano. A variedade margarida, desenvolvida pelo Iapar, é considerada das mais lucrativas, porque seus frutos amadurecem tarde e alcançam melhores preços. Plantando-se espécies precoces, de meia-estação e tardias, com polinizadoras que floresçam na mesma época, podem-se colher frutos o ano todo.
Composição por 100 g

162 calorias, 13 mg de cálcio, 47 mg de fósforo, 0,07 mg de ferro, 0,07 mg de vitamina B1, 0,24 mg de vitamina B2 e 12 mg de vitamina C.

ABACATE- ( Persia americana Mill.)

ABACATE- ( Persia americana Mill.)

Nativo da América Central, é uma fruta com formato oval ou de pêra com 15 cm a 20 cm de comprimento e pode chegar a pesar até 1,5 kg. Em geral, sua polpa quando madura é amarela-esverdeada com uma consistência cremosa, em razão de sua elevada quantidade de gordura. No entanto, a cor e a forma da fruta dependem da variedade. No mundo todo há 500 variedades de abacate e, no Brasil, 50. As mais conhecidas são o antilhano (também chamado manteiga, por não ter fibras), que tem pedúnculos curtos, casca lisa, caroço relativamente grande e polpa macia; e o guatemalense, proveniente das regiões altas da América Central, cujos pedúnculos são longos, a casca espessa e rugosa e o caroço pequeno.

Propriedades nutricionais

O abacate é rico em gordura, principalmente a do tipo monoinsaturada, a mesma do azeite de oliva, considerada pelos especialistas em nutrição como um tipo de gordura saudável, pois ajuda a controlar a taxa do mau colesterol no sangue. Não possui colesterol e contém vitaminas A, B1, B2, niacina, ácido fólico, ferro, cálcio e é uma excelente fonte de fibras: fornece 6 g por 100 g de polpa (um adulto precisa de 20 g a 30 g por dia).

Como comprar e armazenar

Prefira abacates de cor uniforme, íntegros, livres de pontos escuros e pesados em relação ao tamanho. Para verificar se está maduro, basta segurá-lo e apertar levemente com o polegar a região próxima ao pedúnculo, que deve ter uma textura macia, mas não mole. Caso queira acelerar o processo de amadurecimento, coloque o abacate num saco de papel e deixe em ambiente sem luz. Para armazenar, o mais adequado é em local fresco. Quando verde, no entanto, não deve ser guardado na geladeira, pois a baixa temperatura interrompe o processo de amadurecimento. O abacate oxida com facilidade e, por essa razão, deve ser consumido ou usado imediatamente depois de aberto. Para retardar o processo de oxidação, regue com uma substância ácida, como suco de limão ou vinagre. Para congelar, retire a polpa e amasse com bastante suco de limão. Em seguida, coloque-a num recipiente, tampe e leve ao congelador por até 4 semanas.

Como usar


O Brasil é o único país do mundo onde o abacate é usado basicamente como sobremesa, à base de leite, na forma de sorvetes e cremes. Mas pode ser usado tanto em preparações doces quanto salgadas, de acordo com os hábitos de cada povo. Em muitos países é consumido temperado com sal e outros ingredientes. No México, por exemplo, é usado no preparo do tradicional guacamole (receita ao lado), servido com tortilhas, salgadinhos de milho, tacos ou para acompanhar pratos à base de batata, aves.

Rico em gorduras e proteínas, o abacate é excelente para pessoas fracas e desnutridas porque facilita o processo de digestão, elimina dores e acaba com a prisão de ventre. Apesar de rico em gordura vegetal, ele não ataca o fígado, eliminando a sensação de peso no estômago.
O abacate contém muito Fósforo, que ajuda na formação dos ossos e dentes e evita a fadiga mental.
Como remédio, o abacate tem grande utilidade. O caroço moído e queimado, e misturado ao leite, resolve problemas renais, desinterias e doenças do aparelho reprodutor feminino (corrimentos).
Suas folhas, tomadas sob a forma de chá, são altamente digestivas, estimulantes e normalizam irregularidades, como a menstruação. O chá combate também infecções da garganta, elimina a rouquidão e a tosse. Bom também é mastigar as folhas de abacate frescas para curar afecções da boca, estomatites, ânsias, além de fortificar as gengivas e os dentes.
Na cozinha, o abacate mostra-se muito versátil. Dá uma salada de excelente aparência quando cortado em cubos e misturado a rodelas de ovos cozidos, cebola, temperado com sal, vinagre e pimenta do reino. Pode ainda se transformar em sorvete, bastando para isso batê-lo no liquidificador com suco de limão, açúcar e leite e levá-lo ao congelador em forminhas.
I           mportante é saber que ele se conserva na geladeira por 2 a 4 semanas, quando de boa qualidade.
Seu período de safra vai de fevereiro a agosto.
Cem gramas de abacate fornecem 162 calorias.
Fruto do abacateiro, o abacate tem forma semelhante a da pêra, casca áspera de cor verde ou violeta, polpa macia comestível e caroço grande e liso, sendo mais um dos alimentos que a América Central ofereceu ao mundo. O abacateiro é uma árvore originária da Guatemala, Antilhas e México, o que pode ser notado no próprio nome da fruta, pois abacate vem da palavra asteca awakatl, nome da planta na língua natural dos mexicanos. É muito cultivada por toda parte, tanto pelo fruto saboroso, de grande valor nutritivo, quanto pelas folhas com propriedades diuréticas, além de conter 20 a 25% de óleo usado em perfumaria.
O abacate tem alta taxa de gordura, sendo muito rico em calorias, o que torna contra- indicado para regimes de emagrecimento ou de manutenção de peso. No entanto, como sua gordura é fácil de assimilar pelo organismo, pode constar da dietaDescrição: http://cdncache-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png de quem tem problemas digestivos. Além disso, contém vitaminas A e do complexo B e alguns sais minerais como ferro, cálcio e fósforo.
Existem mais de quinhentas variedades de abacateiros, o que explica os muitos tipos de abacate, diferentes na forma, tamanho e cor. Entre os tipos mais conhecidos encontram-se o manteiga (em forma de pera, com polpa macia e sem fibras), o guatemala (com forma de ovo e casca rugosa, maior que o manteiga) e o pescoço (parecido com o manteiga, mas um pouco mais alongado).
Os melhores abacates são os mais pesados e firmes, tem polpa macia e gordurosa, com sabor característico e delicado (antes de ficar maduro, ele tem polpa dura e esbranquiçada). Algumas vezes, tem manchas de cor marrom-clara na casca, mas esse é um defeito apenas superficial que não afeta a qualidade do fruto. Para saber se estão no ponto, é só fazer uma ligeira pressão com os dedos: os de casca fina cedem logo, os de casca mais grossa oferecem um pouco mais de resistência. Os abacates duros ou bem firmes, embora possam ter todas as características de boa qualidade, não estão prontos para o consumo imediato, devendo ser amadurecidos.
O abacate deve ser guardado em lugar fresco e arejado. Quando ainda verde, não convém colocá-lo na geladeira, pois o frio interrompe o processo de maturação. Depois de descascado, deve ser imediatamente consumido, porque, em contato com o ar, a polpa escurece. Para evitar o escurecimento imediato da polpa, passe um pouco de limão na superfície do fruto. Como o abacate maduro é muito sensível, amassando-se com muita facilidade, deve evitar-se que fiquem empilhados na fruteira ou no recipiente no qual são guardados.
Para cortar e limpar o abacate, lave-o bem sob água corrente e enxugue. Corte-o ao meio, no sentido do comprimento, torça delicadamente as duas metades para separá-los e, com a ponta de uma faca, retire o caroço. Dependendo do uso, corte-o em fatias e descasque.

No Brasil, o abacate é consumido ao natural com açúcar, como sobremesa. No entanto, em outros países é mais apreciado em saladas, bem temperado com vinagre, pimenta e maionese. Em pratos doces, o abacate combina muito bem com limão, leite, creme de leite e leite condensado, na preparação de sorvetes, cremes, moces e bebidas. Em pratos salgados, vai bem com camarão e lagosta, em saladas ou acompanhando pratos fortes.